segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

May the force be with you

Eu prometi para mim mesma que não queria fazer mais um blog com dramas e sentimentalismo, mas de vez em quando eu irei sair desse tratado. E isso começa hoje. Não quero parecer uma maluca que não acredita no amor ou uma egocêntrica. Mas ultimamente, eu tenho achado que ele não existe. Ótima contradição. Ora, a pessoa só está querendo usar você, ora a outra pessoa quer, ou já tem um outro alguém. É, isso está afetando o meu ego. Não quero começar a achar que vai ser sempre assim, e desistir do amor tão cedo. Mas até o Google acha que isso não é coisa de gente certa:

“Google, defina amor: Enfermidade temporária que se cura com o casamento. Palavra de quatro letras, duas vogais e dois idiotas.”

Apesar de tudo, vamos supor que o amor seja como uma rosa, que não é feita só de pétalas, mas também de espinhos. E a partir da afirmação, poderemos considerar que teremos que aprender a conviver com isso, de uma forma ou de outra. Nada é sempre do jeito que esperamos ou como planejamos antes de dormir, quando estamos sem sono. Quanto mais alto se sonha, maior é a queda. A realidade tem que ser vivida acima de tudo. Não estou falando que sonhar é errado. O verbo “sonhar” é diferente do “iludir”. Perceba:
Iludir - v.tr.1 Enganar; 2. Causar ilusão a. ; 3. Frustar, malograr. ; 4. Lograr, burlar com subterfúgios.
Sonhar - v.intr.1. Ter um sonho ou sonhos. ; 2. Fantasiar; devanear. ; 3. Ter ideia fixa. ; 4.Cuidar em. ; 5. Pensar com insistência em.

Como grandes seres manipulados, vamos acreditar e construir uma realidade que nos levará a uma pane caótica. Do doce sentimento ingênuo até a ferida. A ilusão é tão absurda que nos prendemos na temperatura e nas cores dessa utopia. Em meio a isso, pessoas e trilhas sonoras aparecerão, nos levando a desmedidas correntezas, através da maré criada pelas emoções e então, ao sofrimento. E basta um piscar de olhos e a abertura de uma grande ferida no nosso peito, para realizarmos que estamos nos machucando com tamanha ilusão. Agora sim, percebemos a grande diferença entre sonhar e iludir-se. E aí nos é dada a pequena extraordinária oportunidade: De curarmos a ferida, fechar os olhos e sonhar. Sem ultrapassar o limite que leva à ilusão. Sem esquecer de acordar e ver que foi apenas um sonho, e que não devemos tê-lo como realidade.


Rio de Lágrimas
Por: Alan Seigneur Alonso (24/01/ 2008)

Amor rima com dor
Não é pura coincidência
Amor leva a dor
Se entregar é imprudência

Quando amo me entrego
De corpo e alma
Destruo meu ego
Nada mais me acalma...

Me mato a cada erro
Revivo a cada lampejo de esperança
E então me entrego como um ferreiro,
Ao trabalho, ou uma criança
Ao seu sonho

Lhe amo pura e simplesmente
Digo eu te amo sinceramente
E também que lhe quero eternamente
Perto de ti mudo completamente
Ajo diferente
Perco o poder sobre minha mente
Mas tem algo que por mais que eu tente
Não consigo esquecer... Vivo carente...

E a cada decepção
Me afogo junto com minhas magoas
Onde eu morro sem reação,
Em meu próprio rio de lagrimas...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Hey Apple!

Hoje o dia foi um pouco diferente. Acordei 11hrs mais ou menos, fiquei na piscina e dormi por lá mesmo. Adivinhem como acordei?! É, eu escorreguei do colchonete e caí na água, entrou água pela boca, pelo nariz, olho, ouvido, etc. Pelo menos acordei rápido, eu pareço uma pedra descansando. Enfim, é tão bom e tão esquisito ao mesmo tempo ver minha mãe amiga da minha tia, como elas estão agora. Isso está me animando. Elas estão saindo juntas, marcando encontros. Ah, para quê intrigas e desentendimentos também? A vida é uma só, não tem porquê ficar guardando rancor ou algum tipo de sentimento ruim. E elas ainda são irmãs e esse é o maior vínculo com os pais que se tem. Espero que dessa vez seja verdadeiro. Eu estou muito bem com tudo isso. Mas não melhor que minhas madrugadas. Tenho passado minhas férias dormindo na sala, ninguém entende o quão ótimo é dormir com a luz do pisca-pisca por perto. Me dá uma pena ter que desmontar a decoração de natal, por mim todo dia seria dia de Natal. Principalmente a hora da ceia.Não sou gulosa, ok? Mas como eu gosto do luz que fica no ambiente com a luz do pisca-pisca e da televisão. Agora eu só consigo dormir com a televisão ligada. Mas antes disso tudo eu vejo Friends, Big Bang Theory, Two and a Half Men, e blablabla. Falando nisso, terça chega o meu box do The OC, can't wait! :D:D Antes eu nem assistia, acho que nunca tinha assistido para falar a verdade. Odeio quando todo mundo faz alguma coisa. Mas, como eu disse, eu adoro o Natal, consequêntemente, adoro Panetone. Quando fui comprar um, veio o dvd do The OC com os quatro primeiros episódios da primeira temporada. Que viciante! Melhor presente de natal ever. <3



"E até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do teu lado. Você me chora dores de outro amor, se abre e acaba comigo. E nessa novela eu não quero ser teu amigo. É que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano".

sábado, 2 de janeiro de 2010

Here we go.

Well done, eu consegui fazer meu blog, ou melhor, o Thompson conseguiu. Sempre quis fazer um para ao menos tentar entender, expressar e gritar algumas coisas que se passam comigo. De vez em quando fica difícil guardar tudo. Parece que vou explodir. Nada como uma válvula de escape. Covardia. Algumas pessoas dizem que eu tenho que parar de falar as coisas tão espontâneamente. Mas o que eu falo, não é nem metade do que eu queria dizer. Essa gente careta e covarde. Argh. Enfim, vou começar falando sobre o que me aconteceu ontem. Não, não é pregação, longe disso. Foi realmente curioso, não sei de onde aquele ser apareceu. Eu estava sentada na areia, de cara pro mar, meus pais estavam do meu lado e estávamos falando de como nos sentiamos perto do mar, então minha mãe disse que se sentia bem, e que dizem que no mar, você está mais perto de Deus”. Do nada, eu juro, do nada, apareceu um bêbado e sentou na nossa frente, de costas pro mar. Eu tomei um susto e a cada segundo eu ía ficando mais assustada. Pombas, eu estou no Rio de Janeiro, só de uma folha cair da árvore já assusta. ;; Era um maltrapilho e fedido a cachaça. Mas ele era bom por dentro, realmente bom. Sinceramente, eu acho que ele não apareceu ali por acaso. Eu acredito nessas coisas tipo, “nada acontece por acaso” e etc. Ele começou a falar que a missão dele era vir e mandar a gente tomar cuidado e que Deus fala para amar o próximo, então ele nos ama. Cara, ele ficou um bom tempo falando isso. Mas ele me encarava de uma tal forma. Eu senti algo bom nele, aquele olhar fixamente em minha direção me deixava um pouco amendrontada. No final ele disse: “Pronto, agora eu posso ir, o recado foi dado, eu amo vocês”. Ele foi embora e sumiu. Do nada, eu não o vi mais. Cara, foi sinistro. Nada é por acaso, o acaso existe e aconteceu. Eu fico me perguntando se sou eu que sempre levo tudo tão a sério ou se realmente aquilo tinha um significado, whatever. Me senti uma pastorinha. Eu repito, não estou pregando.Q De repente o problema tá comigo mesmo. Tô sempre esperando coisas demais das pessoas e das coisas ao meu redor.